Top 10 Histórias 2016, #9: Global Poker League, Meio Sucesso ou Meio Fracasso?
Os e-sports são cada vez mais populares e ocupam, de certa forma, o número #9 da contagem deste ano das "Top 10 Histórias 2016".
Os jogos electrónicos são cada vez mais um sucesso e vivem por esta altura aquilo que o poker viveu por volta do ano 2000, e seguintes.
A única diferença entre estes dois "booms" é a escala, os e-sports alcançam muito mais gente e por isso é relativamente fácil fazer o que quer que seja, existe sempre, ou quase, público.
Foi ao ver esta loucura à volta dos e-sports que Alex Dreyfus teve a ideia de replicá-la no poker. O francês queria ter pavilhões cheios de pessoas a ver poker e para isso decidiu criar uma liga, com equipas, e onde o dinheiro existisse apenas no prémio final.
Foi necessário percorrer o mundo para arranjar apoios e fundos e Dreyfus fê-lo, ao todo angariou $4,9 milhões. A escolha das equipas (12), que representam cidades espalhadas pelo mundo, foi feita em forma de Draft Day e os jogadores elegíveis teriam de se candidatar/promover para dar nas vistas.
A controvérsia andou sempre presente e por entre jogos online e ao vivo, foi possível terminar a primeira temporada. A meio da mesma a PokerStars entrou em cena e segundo parece, salvou a face da liga numa altura em que os fundos pareciam escassear.
Os playoffs deveriam ter sido disputados em Wembley mas acabaram por ser jogados no "Cubo" em Las Vegas, a vitória final ficou com a equipa dos Montreal Nationals.
Se as dúvidas que pairam no ar sobre uma segunda edição são grandes, os chineses não as têm e arrancaram com uma GPL própria. Esta liga dedicada a apenas um país é de fácil compreensão, se bem conseguimos perceber as palavras de Dreyfus, grande parte do financiamento do projecto GPL veio da Ásia...
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