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"Liquidez Partilhada Deve Ser Estendida a Muitos Outros Países"

Daniel F.
Chief Editor
2 min. de leitura
Estoril Sol Casinos

Nem sempre é fácil é recolher informação sobre o jogo em Portugal, as notícias sobre o que acontece nos casinos e sobre o jogo online são poucas e muitas vezes pouco reveladoras. Hoje, apareceu publicada no site de jogo espanhol Sector del Jogo, uma entrevista de António Vieira Coelho, administrador executivo do Grupo Estoril Sol, onde abordou algumas questões no que diz respeito ao jogo online e ao vivo no país.

O poker não ficou de parte e o administrador mostrou-se a defensor da liquidez internacional no poker. E assume que essa liquidez deve ser estendida a muitos outros países, sob pena dos jogadores virarem-se para os operadores ilegais "onde a liquidez não é só compartilhada, como também descontrolada". Disse também que o ESC Oline ainda não tem licença para o Poker, mas não acrescentou se é um dos objetivos do grupo para o futuro.

António Vieira Coelho diz que o jogo ilegal em Portugal continua a representar mais de 50% do jogo online e defende uma alteração na tributação das apostas desportivas, que é realizada no volume de negócios. Relembramos que o Grupo Estoril Sol detém uma licença de apostas desportivas à cota com o site ESC Online, a oitava licença atribuída pelo Serviço de Inspeção de Jogos (SRIJ). E detém também uma licença para a exploração de jogos de casino. Aqui, o administrador admite querer incorporar novos produtos já em 2019, mas está dependente da revisão da Lei do Jogo. O sistema de Live Dealing e apostas nos e-sports são alguns dos produtos em que o grupo quer apostar.

Ficámos ainda a saber que o volume de receita bruta do jogo online representa 25% do volume de receita bruta do Casino Estoril e Casino Lisboa.

Já no poker ao vivo, um dos pontos defendidos por Coelho é a diminuição da carga fiscal nos lucros dos casinos nacionais. Segundo o administrador, os casinos pagam pelo menos 50% da receita bruta de jogo ao Estado e isso deveria revisto, assim como a Lei do Jogo, que deixa muito pouca autonomia aos concessionários que estão reféns do Estado em simples decisões de gestão.

A Lei do Jogo foi um dos pontos mais debatidos na entrevista, que revela que a lei de 1984 está desatualizada face à realidade em alguns aspetos como a introdução de novos jogos, a utilização de telemóveis, a limitação do horário de funcionamento dos casinos ao público (12 horas), a regras de auto-interdição e auto-exclusão para as Salas de Jogos, que são radicais e pouco flexíveis.

Fonte: Sector del Jogo


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Daniel F.
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