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Turbo Series: A Travessura de Carnaval para o Poker Nacional

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Chief Editor
3 min. de leitura
Mercado Partilhado

O anúncio de mais uma série de torneios na PokerStars.pt caiu quase como um balde de água fria para os jogadores lusos. As Turbo Series, que noutros tempos poderiam ser vistas como mais uma oportunidade para os jogadores de poker de se lançarem às mesas online e tentarem ganhar bons prémios, são agora olhadas com alguma tristeza e até decepção.

Com a "bomba" lançada no dia 1 de fevereiro pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos do Turismo de Portugal (SRIJ), muitos jogadores pensavam por esta altura ter visto já o regulamento para a liquidez partilhada em Diário da República e tudo apostos para uma fusão da PokerStars.pt com a PokerStars.FR/ES.

Liquidez partilhada só depois das Turbo Series?

Certo é, que mesmo com o dito regulamento no papel, isso pode não significar uma fusão imediata tal como aconteceu em Espanha. Em Portugal, segundo o que foi descrito pela ANAon na leitura feita do regulamento enviado, apesar de a PokerStars.pt não necessitar de pedir nova licença para operar em regime de mercado partilhado, terá que ver o seu sistema homologado pelo SRIJ. Processo esse, que neste momento ninguém sabe em que estado está (se já foi realizado, se demora dias, semanas ou meses).

Esta lentidão na publicação do regulamento e as Turbo Series na PokerStars.pt que terminam apenas a 4 de março, vão mais uma vez ao encontro do que foi dito por Severin Rasset, Director das Inovações no Poker e Operações da PokerStars, sobre Portugal: "Esperamos um lançamento no segundo trimestre". Existe sempre a vaga hipótese de a PokerStars se ter precavido para uma eventual morosidade no processo de oficialização do regulamento, mas será de esperar que, o único operador nacional e o único a operar já mercado partilhado, esteja atento a estas questões e queira (como empresa) começar a aumentar os seus lucros o mais rapidamente possível.

Mas nem tudo são más notícias neste desenrolar de acontecimentos. Com a quase oficialização do regulamento sobre a liquidez partilhada, certamente vários operadores já olham para o pequeno mercado nacional com outros olhos, e os que estão a pensar em lançar-se num mercado partilhado a quatro podem, numa primeira fase, pedir licença para operar em mercado fechado e depois homologar o sistema, tal como a PokerStars.pt deverá fazer (se já não o fez).

Winamax, 888poker e partypoker poderão pensar em entrar em Portugal antes do mercado partilhado

Relembramos que na linha da frente para começar a partilhar liquidez está a Winamax, que recentemente viu o regulador francês atribuir-lhe a segunda licença para operar em mercado partilhado e agora espera pela licença em Espanha. O mesmo operador foi já associado a Portugal devido à procura de pessoal de língua portuguesa para os seus quadros em Paris, com o site de apostas desportivas BetArena a dizer recentemente que o grupo tem interesse em operar em Portugal.

O regulamento para a liquidez partilhada também irá permitir redes de poker a operar em Portugal, um entrave que supostamente não deixava a 888poker operar em território nacional e que assim poderá abrir as portas a um dos maiores operadores mundiais. Não nos podemos esquecer que a sala já tem programado um 888poker LIVE Portugal para dezembro deste ano, em Lisboa. O que dá esperanças da entrada sala em solo luso até essa data.

Já no caso da partypoker, recentemente um representante da sala disse que a sala quer entrar no mercado partilhado com os quatro países do acordo de Roma.

Resta-nos aguardar pela oficialização da liquidez partilhada e por mais desenvolvimentos. Deixa-nos o teu comentário!


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