Casinos Portugueses Querem Rever os Contratos de Concessão
O jogo volta a ser notícia no Económico, desta vez o tem é a renegociação das concessões de jogo com o novo Governo.
Segundo o jornal, as concessionárias de jogo pretendem que os seus contratos sejam alterados tendo em conta a atual realidade da nossa economia. No centro da discórdia está o estabelecimento de um valor mínimo anual de receitas brutas com a atividade do jogo, que seja atualizado todos os anos de acordo, nomeadamente, com o índice da inflação. É com base nesse valor de receitas mínimas que, mesmo que não seja atingido, os casinos pagam ao Estado as contrapartidas anuais pelas concessões.
A situação económica do país tem feito com que nos últimos anos as zonas de jogo tenham deixado de gerar essas receitas mínimas e que as contas dos casinos se tenham desiquilibrado devido a esse fator. Existem já processos em tribunal e o valor em causa ronda os €20.000.000, disse Manuel Violas, presidente do grupo Solverde.
Violas disse ainda que em 2015 os valores a pagar atingiram os €6.000.000, num ano em que todos os casinos viram as suas receitas de jogo subir.
O artigo fala ainda do jogo online e do pedido por parte dos casinos para terem o exclusivo da exploração dos jogos de casino online.
Ainda sobre o tema online Manuel Violas disse que “É um complemento que obrigatoriamente temos de ter, para que os nossos clientes não se desviem para a concorrência”, sobre o investimento no projeto e os possíveis fruto Violas foi muito claro “não é negócio para enriquecer. Esperamos é não ter prejuízo”.
Já a Amorim Turismo disse ter investido €1.900.000 no negócio e se ter associado a uma empresa portuguesa no desenvolvimento da plataforma de jogo. A ideia da Sociedade Figueira-Praia é atacar os mercados de língua portuguesa.
No que toca ao grupo Estoril-Sol sabe-se que foram apresentadas 4 propostas para explorar o jogo online, em parceria com uma empresa de IT. As licenças foram pedidas em nome do grupo e em nome de cada casino do mesmo. Segundo o Económico o grupo Estoril-Sol prevê que as receitas sejam baixas devido à forte implantação de outras empresas no mercado.
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