18+ jogue de forma responsável. Sicad.pt

Srij Gordon Moody Sicad 18+

Insiders:O CEO da bwin.party,Jim Ryan, Fala da Legislação Poker Online, Patrocínios e Mais

The Insiders

A corrida para a legalização do poker online vai aquecer nos EUA em 2012 pois vários estados consideram leis que regulamentem e que, eventualmente, implementem plataformas de jogo online, enquanto que os operadores estão a preparar investimentos num excitante e potencial lucrativo novo mercado.

A Bwin.party digital entertainment é um dos maiores players desde a sua abertura. No passado Outubro a maior empresa de jogo online pública do mundo juntou forças com a MGM Resorts International e com a Boyd Gaming para formar uma venture que antecipa a legalização do jogo online nos EUA.

O co-CEO da Bwin.party, Jim Ryan, sentou-se recentemente com a PT.PokerNews para discutir os planos da empresa para quando a legalização do poker online nos EUA acontecer e como irá utilizar a sua recente aquisição do World Poker Tour e muito mais.

A semana passada, assistimos dois dos seus sócios comentar sobre a legislação do poker online nos EUA. Keith Smart disse na Boyd Gaming que a regulamentação do e-gaming nos EUA estava mais longe de acontecer do que esperavamos. Jim Murren, na MGM, disse que ainda acreditava que a lei federal sobre o poker online passará este ano. Quais são os seus pensamentos sobre estes comentários?

Bem, penso que a nossa perspectiva é bastante simples. Por muitos anos a questão era se o governo americano — quer ao nível federal ou estatal --regulamentaria o jogo online. Não pensamos que o caso se mantenha, agora é uma questão de quando.

Porque pensa isso? Observamos alguns players da indústria americana. Vimos o Caesers a anunciar a aquisição de uma plataforma online; Vimos o negócio entre o IGT e o Entraction; Vimos o negócio entre a Fertitta Interactive e a CyberArts; e como deve saber, estamos no meio do processo de marketing da Ongame Network e as partes interessadas são maioritariamente oriundas dos EUA.

Pega nessa atividade e combina com os diversos esforços iniciados pelo DOJ a 23 de Dezembro, e vemos cinco estados a introduzirem leis de poker como Nova Jérsia, Iowa, Havai, Mississippi e Califórnia. O estado do Nevada passou a lei em Dezembro passado e agora temos especulações que uma lei federal possa estar a caminho.

É uma lista bastante impressionante de eventos que nos fazem acreditar que certamente veremos o poker legalizado de alguma forma nos EUA. Não podemos prever se será a nível estatal ou federal, qualquer um é bom, se bem que a nossa preferência seria uma solução federal. Pensamos que são todas positivas para o poker e para as organizações como a nossa.

Quando a bwin.party assinou o acordo com a MGM e a Boyd em Outubro, tinham alguma data em vista para ter a plataforma de jogo online operacional?

Seria muito difícil para nós termos uma data porque o lançamento no mercado estava dependente de uma ou outra coisa. Seria determinado pelos padrões técnicos que teriam de ser integrados na nossa plataforma e presenciamos isso por toda a Europa à medida que os mercados eram regulamentados. Itália tem os seus próprios padrões, tal com a França e a Dinamarca, mercados esses que nos lançamos recentemente. No final do ano passado preparamo-nos para o mercado espanhol e cada mercado tem as suas especificidades.

Haverá um período em que as organizações terão a permissão para colocar os seus assuntos em ordem, o que significa que ter uma plataforma técnica operacional e pronta para arrancar. Realisticamente pensando, o lançamento para 2013 é o mais provável e que pelo menos alguns estados já terão a plataforma pronta nessa altura.

Pensa que o poker online irá ser bem sucedido num nível intra-estado?

Penso que será em função do tamanho da população do estado e das ligações entre estados. O poker é um jogo de liquidez e por isso, quanto menor for a população menos excitante será para o consumidor. Acreditamos que vários estados serão muito atrativos e o estado do Nevada já o é. A Califórnia é um dos estados que, por lógica, também o será. É um mercado bastante apelativo.

Com a PokerStars e Full Tilt supostamente fora do mercado americano, pelo menos por um futuro próximo, pensa que a PartyPoker é agora a maior marca no mercado?

Fizemos um questionário sobre a marca na Califórnia, Texas, e em Nova Iorque e perguntamos aos consumidos todas as marcas de poker que existem ou já existiram nos EUA, que incluíam a PokerStars, Full Tilt, PartyPoker, e a World Poker Tour. Sem surpresas, a PokerStars e Full Tilt ficaram em primeiro e segundo lugar em termos de notoriedade da marca. O mais fascinante é que apesar de não termos publicitado a marca naquele mercado há mais de cinco anos, a Party Poker foi a 3º mais enumerada. Em quinto ficou o World Poker Tour, a Poker Room em oitavo, por isso, quando formos para este mercado já vamos com uma certa vantagem e bem posicionados.

Se e quando o poker online for legalizado nos EUA, acha que a PartyPoker poderá recuperar algum poder que a marca detinha quando decidiu sair desse mercado em 2006?

Certamente iremos ter muitos adversários — pelo menos numa fase inicial, enquanto se procura uma parte fatia do mercado. Penso que a PartyPoker e World Poker Tour irão atrair uma parte significativa do mercado mas ainda temos de esperar para ver.

Certamente não será os 50% a PartyPoker detinha anteriormente e não acho muito pratico pensar assim pois estarão as principais marcas como a MGM, Boyd e a Caesars com a World Series of Poker, a competir. Será um novo leque de competidores mas penso que podemos estar confiantes que a marca é forte e, combinada com a nossa vontade de vingar num mercado agressivo, teremos bons resultados.

A PokerStars e a Full Tilt Poker contrataram inúmeros profissionais para ajudaram a cimentar as marcas antes do Black Friday enquanto que a PartyPoker optou por uma equipa mais pequena de profissionais como Tony G, Mike Sexton e Kara Scott. Pode falar um pouco sobre essa estratégia?

A utilização de jogadores profissionais tem sido uma estratégia já há muito usada pela indústria. Não é nova e não sei se funciona como já funcionou. Temos um grupo seletivo de jogadores que utilizamos, temos a Kara com o seu grande appeal, especialmente nos mercados canadiano e americano. O Mike — como é que não se pode utilizar o Mike e a sua ligação ao WPT? Se te lembras quando a PartyPoker era a nº1, o Mike era embaixador da Party, daí a ligação especial entre as duas, e o Tony é importante para nós porque ele tem a imagem do bad boy que funciona na comunidade. Ele é visto como um dos jogadores mais apelativos e ninguém lhe é indiferente, ou o adoram ou o odeiam.

O World Poker Tour estava a passar tempos difíceis quando a adquiriu em 2009. Ficou satisfeito com o progresso que tem tido desde esse ano?

Penso que o Steve Heller, Adam Pliska e a equipa têm feito um trabalho extraordinário. Primeiro e mais importante, eles fizeram do World Poker Tour um evento mundial ao expandi-lo para os mercados europeus e ao aumentar o número de eventos. Temos agora mais eventos televisionados e temos mais eventos regionais, que não são televisionados mas permitem aos jogadores que vêm o WPT na TV construir e melhorar as suas capacidades nos eventos regionais.

O que temos presenciado desde a aquisição é o aumento do número de jogadores nos eventos, o que é ótimo. As ligações e relações europeias são fundamentais para os objetivos do Steve e do Adam, que é tornar o evento global. As audiências televisivas da Season 10 aumentaram significativamente comparativamente ao ano anterior. Se fores ao evento o Vince e o Mike estão presentes fisicamente no local — o que não acontecia anteriormente. Tens as Royal Flush Girls que trazem uma pitada de brilho e sex appeal ao evento, portanto, é só entretenimento.

Temos também um sistema de subscrição que cresceu bastante nos EUA e a equipa esta a estudar a possibilidade de aplicar esse mesmo sistema noutros mercados. Estamos a construir um ótimo negócio de poker a dinheiro com a marca europeia do WPT e parece estar a crescer a um ritmo muito bom. A parceria MGM/Boyd posicionou-nos para explorarmos a marca WPT no EUA quando reabrir o poker a dinheiro.

Quais são os planos para a bwin.party e para o World Poker Tour num futuro próximo?

Os nossos planos passam por continuar a investir e acentuar todos os items que acabei de enumerar. É tudo uma questão global já que é um world poker tour. Trata-se de produzir conteúdos, obter visualizações e números de jogadores que vão aos torneios. Mais tarde, quando mercado americano reabrir para o poker a dinheiro real, trata-se de trabalhar a marca nesse mercado juntamente com a marca Party. Temos duas marcas poderosas que procurarão o crescimento no território americano.

Fica a saber todas as notícias através do Twitter e do Facebook para informações actualizadas ao minuto.

Name Surname
Li Almeida

Mais notícias

Outras Histórias