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À conversa com David Gorr, campeão do Aussie Millions 2011

Silvia  Almeida
Silvia Almeida
4 min. de leitura
David Gorr

Este ano, oAussie Millions Championship celebra o seu décimo aniversário com um Torneio de Campeões. O evento contará com a presença de 8 dos passados nove campeões que competirão por um prémio que é, nada mais nada menos, que um vida inteira de buy-ins para o Main Event do Aussie Millions. E talvez ninguém esteja mais entusiasmado acerca do evento que o campeão em título, David Gorr.

Em 2011, Gorr derrotou um field de 721 jogadores para ganhar o primeiro prémio de AUD$2.000.000. No seu caminho para a vitória, Gorr derrotou uma mesa final que incluia Patrik Antonius, Chris Moorman e Randy Dorfman. E numa maratona de heads-up, Gorr derrotou James Keys e provou que nem sempre a juventude prevalece sobre a experiência e a preserverança.

Gorr podia até nem ser um nome familiar para as massas antes da sua vitória, mas já era uma lenda local em Melbourne, cliente de anos do Crown Casino e companheiro de jogo de nomes como Leo Boxell, Mel Judah, and Billy “The Croc” Argyros.

APokerNews esteve à conversa com Gorr durante os eventos iniciais do Aussie Millions deste ano para saber o que pensava do Torneio dos Campeões e o que tem andado a fazer desde a sua vitória.

Estás entusiasmando com o Torneio dos Campeões em honra do 10º aniversário do Aussie Millions?
Será interessante! Gostava de ver o formato. será engraçado jogar com alguns jogadores muito bons. Quer duzer, há Lee Nelson, Gus Hansen - muito bons jogadores. Será uma experiência sem qualquer dúvida.

Como foi o ano passado, sendo o campeão em título?
Começou com estrondo logo a seguir à vitória, mas depois acalmou. Tive muitas pessoas a virem ter comigo e a dar-me os parabéns. Muitas pessoas que já conhecia, mas não conseguia saber de onde. É como seres o professor de uma escola e teres que aprender os nomes todos de uma vez. Foi bastante difícil mas apreciei muito o facto de terem falado comigo. Muito simpático.

Foste um regular do Crown durante muito tempo antes do ganhares o Aussie Millions. Como foi ganhar um torneio destes na tua terra natal?
Eu pensei que finalmente ganhei um torneio no Crown. Demorou muito, muito tempo mas finalmente ganhei um torneio, o que contava.

Fizeste alguma coisa divertida com o dinheiro, como alguma compra grande ou algum capricho?
Não, estou bem. Tenho tudo o que preciso na minha vida e não tive necessidade de nada grande. Dei aos miúdos - tenho dois - algum dinheiro e o resto foi nas poupanças. Fizemos uma viagem pela Europa de semanas. Terminámos em Cannes e foi isso.

Já jogaste nas WSOP?
Sim, já, em Cannes. E cheguei a jogar as WSOP em Vegas, duas vezes, na altura que eramos 700 ou 800, talvez em 97 ou 98.

Tens planos para voltares a Vegas?
Sou capaz de jogar este ano, mas 30% de impostos para os Australianos são uma contrariedade. Porque deveria eu jogar nos Estados Unidos, quando posso ganhar um prémio em Macau e na Europa, e não ter que pagar qualquer imposto?

Voltando ao Aussie Millions, jogaste todos os anos desde 2003?
Sim, joguei todos eles.

Algumas memórias queridas que tenham ficado ao longo destes dez anos?
Foi o súbito aumento dos números que tornou este torneio o que é e claro ficou tudo doido quando o Joe Hachem ganhou as WSOP. O facto de uma das nossas televisões ter começado a mostrar hold'em e JOe ter ganho o Main Event fizeram com que de repente estes torneios "explosiddem". Antes disso, tínhamos sorte de tívessemos 110 jogadores e agora tens 500 a 700 em alguns eventos. É muito bom.

A Crown Poker Room tem mudado ao longo dos anos?
Acho que antes era só de um aldo e do outro havia mesas tradicionais. E todas as Quintas, Sextas e Sábados, transformavam a zona em que o bar está e do outro lado havia uma série de slot machines. Aborrecia imenso os jogadores, especialmente se fosse a meio de um torneio grande.

Antes o torneio não era chamado Aussie Millions, era outra coisa qualquer. Tinha já havido dois ou três vencedores quando o nome mudou, incluindo Leo Boxell, que tinha tido um ano fantástico. Saímos todos da mesma fornada de poker.

Estive a ver no Hendon Mob, que apenas tem estatísticas desde 1998 e têm duas colunas. A primeira é o que ganhaste no teu país de origem e a segunda é o total de dinheiro convertido em dólares americanos. A "escola de poker" a que pertenço, aqui em Melbourne, já totaliza 108M de acordo dom o Hendon Mob. Somos onze jogadores, incluindo Mel Judah, Billy “The Croc” Argyros, Leo Boxell, Michael Guttman, Graeme Putt e eu próprio.

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