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Fora das mesas com Maria Ho

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Silvia Almeida
5 min. de leitura
Maria Ho

O Fora das Mesas está a entrevistar as pessoas que preferes no mundo do poker para saber mais sobre as suas vidas - tal como o nome indica - Fora das Mesas. Sentamo-nos recentemente com Maria Ho para falar um pouco de poker, Australia, e as suas aventuras.

Como começaste a jogar poker?
Eu aprendi a jogar muitos jogos de cartas diferentes em criança com o meu avô mas não foi antes da universidade que eu descobri realmente o Texas Hold 'em e comecei a jogar com mais regularidade. Quando não tinha aulas ia até aos Casinos índios locais para jogar e trabalhar o meu jogo.

Onde é o teu torneio preferido?
Aussie Millions, sem dúvida. Não consegues bater o tempo que lá faz em Janeiro. As pessoas são incrivelmente simpáticas e Melbourne é mesmo uma cidade incrível. O Crown casino é definitivamente um dos meus casinos preferidos para jogar poker e há imensas coisas além do poker a acontecer por lá tais como o Australian Open. E vou admitir, os homens também não são de se deitar fora!

E qual tem a melhor gastronomia?
Tive a sorte suficiente para viajar e experimentar muitas cozinhas diferentes de todo o mundo mas quando se fala de ter os melhores chefes, os restaurantes mais incríveis e uma enorme variedade de pratos tudo num só mesmo lugar não há nada que bata Las Vegas.

Lugar favorito para jogar em Vegas?
A maior parte da minha carreira eu joguei no Bellagio mas mais recentemente com os novos locais como o Aria eu estou a descobrir algumas salas de poker muito boas.

Qual foi o momento mais memorável na tua carreira de poker?
Fazer mesa final num 5k das WSOP e jogar heads up para uma bracelete WSOP este ano foram os melhores momentos para mim. Todo o jogador de poker quer uma oportunidade para ganhar uma bracelete WSOP e eu senti-me bem em ter a oportunidade de experimentar isso na minha curta carreira. Foi indescritível ter tido esta oportunidade e na realidade incrementou a minha paixão pelo poker. Contudo não consegui chegar ao ouro (desta vez), o reconhecimento e confiança que ganhei com este torneio veio na altura perfeita do meu percurso no poker…e meio milhão de dólares de pagamento também não fizeram mal nenhum.

Quais são alguns dos teus hobbies fora das mesas?
Adoro ir a musicais, teatro, concertos e todo o tipo de produções de espectáculo em palco sempre que tenho oportunidade. Na realidade aprecio muito tudo o que está relacionado com artes de espectáculo. E também sou viciada em TV! Quando não tenho de viajar para jogar poker não há nada melhor do que relaxar em casa em frente à TV com algumas pizzas e uma garrafa de vinho!

Jogaste recentemente um Torneio de Poker de Caridade com Celebridades no Venetian. Há alguma caridade em especial que te toque o coração?
Em toda a minha carreira tive a oportunidade de participar em muitos e diversos eventos de caridade e apoiar algumas causas incríveis. Tenho muito respeito por qualquer pessoa que tente marcar a diferença no nosso mundo, seja uma grande fundação, uma pequena organização ou alguém em particular a abordar uma questão importante, eu tento dar uma ajuda sempre que posso.

Tiveste algumas experiências bastante incríveis – tais como participar na Amazing Race. Quais foram as coisas mais aventureiras que já fizeste?
Tudo o que fiz na The Amazing Race foi definitivamente O mais aventureiro e desafiante que já fiz. Tivemos de trabalhar em barcos de lama no Vietnam, juntar um bando de patos, procurar agua no deserto do Dubai, percorrer de bicicleta fazendas (em tamancos holandeses) na Holanda, nadar no rio em Amsterdam e, claro, tive de comer duas Wasabi Bombs de seguida em Tokyo num programa de jogos Japonês…não existe nada mais aventureiro do que aquilo!

Alguns talentos escondidos?
A maioria das pessoas não deve saber que eu falo fluentemente Mandarim e que nasci em Taiwan. Cresci a tocar piano, violino, zither, e erhu. Adoro cantar e fiz parte do grupo colar da minha universidade. Também costumava actuar em musicais e actuações com a banda da minha irmã. E no meu tempo livre ajudo a minha família no seu negócio imobiliário.

Quais foram algumas das tuas extravagâncias feitas com os teus ganhos?
De longe a minha maior extravagância foi comprar o meu Maserati GranTurismo prateado de 2010. Sempre tive uma tendência para carros luxuosos.

Se pudesses trocar de roupeiro com alguma celebridade com qual seria e porquê?
Victoria Beckham não tem nada errado no roupeiro dela. Ela está sempre com uma aparência incrível e consegue conjugar os estilos sexy e clássico. Tudo o que a vejo vestir penso, “Quero aquilo!”

Se pudesses dançar num vídeoclip de qualquer artista quem escolherias?
Hoje diria Beyonce – aquela rapariga mata tudo nos vídeos de musica dela e talvez ela me desse algumas dicas sobre como ser sensual. Mas se eu pudesse andar atrás no tempo a ÚNICA resposta a esta questão seria Michael Jackson.

Se tivesses uma banca ilimitada e um grupo de amigos na cidade qual seria o teu fim de semana ideal em Vegas?
Primeiro, teletransportavamo-nos para Vegas, já que a viagem desde LA pode ser um pouco longa e desértica (com uma banca ilimitada eu poderia alugar um máquina de teletransporte, certo?!) Começávamos por fazer algo louco e aventureiro tal como paraquedismo ou rappel desde um dos casinos, depois jantávamos um dos 16 menus de degustação no Joel Robuchon no MGM. Depois alugava todo o KA theatre no MGM para uma actuação privada (é o meu espectáculo preferido em Vegas) e acabávamos a noite com serviço de mesa e garrafas gigantes de vintage Dom na XS, onde faria chover na piscina e insistia para que todos mergulhassem nus até ao fim da noite!

Se pudesses escolher três pessoas, mortos ou vivos para jantar quem escolherias e onde irias?
Gostaria de jantar com Steve Jobs, Confucius, e Albert Einstein. Acho que com um grupo tão poderoso e influente de pessoas o Richard Branson teria apenas de nos levar para uma viagem gratuita para o espaço na Virgin Galactic onde nós iríamos desfrutar de cinco pratos que consistiriam em alimentos do espaço secos e congelados com vista para Marte.

Se não estivesses a jogar poker profissionalmente, o que estarias a fazer?
Gosto de ensinar e adoro crianças por isso teria gostado de ter sido professora. Acho que os professores são tão importantes na vida de todos e chegam a ser uma influência durante anos na vida de uma criança que deve ser muito gratificante.

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Silvia Almeida

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