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Bancos Reagem À Legislação do Poker Online

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Um lado interessante da aprovação da legislação do jogo online, é o papel que os bancos terão de ter em aplicar o mais cedo possível as medidas estipuladas. Segundo esta nova lei, os bancos são obrigados a monitorizar as transacções, e a bloquear qualquer tipo de transacção que envie dinheiro para companhias de jogo online, realizadas pelos residentes Americanos.

No início, muitos bancos manifestaram preocupação na sobrecarga que implicaria monitorizar dezenas de milhões de transacções por ano, e o possível impacto no banco de um ponto de vista laboral. Parece que muitos destes medos se evaporaram, e parece mesmo que os bancos (ou as associações que os representam) se aperceberam que a linguagem utilizada nesta nova lei poderá ser trabalhada nas estruturas já existentes.

"Esta lei não traz mais responsabilidades onerosas aos bancos" diz Laura Fisher da Associação de Bancos Americanos, que representa desde os maiores bancos e companhias de cartões de crédito do mundo, até aos bancos comunitários. "Felizmente conseguimos trabalhar com os patrocinadores [da lei] para minimizar o lado negativo."

Bancos e companhias de crédito como a Visa, não serão minimamente afectadas por esta nova legislação "Quando falei com as companhias de cartões de crédito que representamos, consideraram os novos requerimentos fáceis de igualar, e é o que de facto estão a fazer." Fisher nota que "Algumas companhias de cartões de crédito já bloquearam pagamentos para sites de jogo online. Por isso, mesmo que seja algo obrigatório, algumas destas companhias já o fazem regularmente."

Mas ainda existe uma área por resolver. E parece que permanecerá sem resolução.

"Quando se chegar aos cheques, e transacções ACH (automated clearing house), a indústria sentirá dificuldades para poder monitorizá-las." Acrescenta Fisher "em relação aos cheques, existem 40 milhões de cheques processados todos os anos. Monitorizar essas transacções seria ultrapassar uma barreira inultrapassável."

Steve Verdier, Director de Relações Congregacionais para a Comunidade de Bancos Independentes da América, que representa os pequenos bancos independentes, pensa que o governo trabalhará com os bancos para tentar adaptá-los à nova legislação "se eles souberem que os bancos não têm a tecnologia para detectar e bloquear estas transacções, então nós não teremos de o fazer. Os ministérios Federal e do Tesouro não nos podem pedir para fazer o impossível." Disse Verdier recentemente à MSN Money.

Fisher fez notar que os procedimentos ainda não estão preparados, e os bancos têm de adoptar uma postura de "esperar para ver" antes de saberem o que são supostos fazer. "Temos que esperar que o Governo Federal e o Tesouro escrevam as leis. Serão os últimos a tomarem a posição do que são ou não transacções monitorizáveis".

Enquanto os bancos estavam prevenidos para protegerem o lado menos positivo da aplicação desta lei com respeito ao reforço, ficaram de fora do debate da legislação. "Não nos opusemos à legislação." Afirma Fisher "Pensamos ser matéria apropriada para o Congresso debater. Apenas queríamos certificar que não era um fardo impossível para os bancos suportarem. Ficamos preocupados quando é pedido aos bancos para policiar assuntos sociais, e é algo que queremos desencorajar que evolua."

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