Ricardo Dias foi o grande vencedor do Main Event da Etapa #6 da Solverde Poker Season 2017. O dia arrancou com 17 jogadores na luta pelo título e foi já na madrugada desta terça-feira que o trofeu encontrou um lar.
A acção começou com sucessivos double up’s dos jogadores com as stacks mais curtas e foi preciso esperar um bom bocado para que Tiago Marques fosse eliminado por Rui Venceslau.
Esta eliminação abriu as hostilidades e pouco depois era José Costa a ser enviado para o rail pelo eventual vencedor. O torneio alternou então entre períodos de muita acção com outros onde pouco ou nada se passava nas mesas e foi a custo que encontrámos a mesa final.
O bubble boy da mesma foi Tiago Figueiredo, o seu não superou o par de quinas de Renato Azevedo e ficámos a conhecer os 10 finalistas. Na frente da classificação estava por esta altura Ricardo Dias com 1.850.000 fichas.
Dias esteve sempre na parte alta da classificação e foi assim que terminou o dia. Os jogadores já arrumavam as fichas com a acção parada e preparada para rumar ao quinto dia quando a palavra “deal” ecoou com estrondo no Salão Atlântico. Depois de 12 horas de poker o ICM foi utilizado e Dias arrecadou o maior prémio (€14.387), Luis Almeida levou €13.529 para casa.
Com o acordo acertado era necessário encontrar um vencedor e foi jogada uma mão para o efeito, Ricardo Dias nem na sorte vacilou e juntou o troféu ao maior prémio no deal.
Luís Almeida completou a small blind depois de Ricardo Dias fazer fold. Guilherme Ferreira fez check na big blind.
Flop
Almeida saiu a apostar. 100,000 no meio. Call de Ferreira enquanto dizia "Vamos fazer assim. Sempre a subir. 100 no flop, 200 no turn e 300 no river?". Almeida respondeu com um "Combinado!"
Turn
200,000 de Almeida e call de Ferreira enquanto dizia "Agora são 300 não é?". Almeida mudou um pouco o discurso respondendo "Depende do river".
River
No entanto, Almeida apostou mesmo 300,000 e Guilherme Ferreira disse "Não, é pouco... 700!". Almeida recostou-se, ponderou sobre a decisão, perguntou quanto o adversário tinha atrás e acabou mesmo por fazer raise all-in. Ferreira fez rapidamente call para ver que o seu estava batido pelo do adversário.
Guilherme Ferreira foi o 3º classificado e meteu ao bolso €7,164.
Depois dos restantes fazerem fold, Luís Almeida fez raise all-in da small blind e Sandro Fortunato fez call all-in na big.
Fortunato
Almeida
Apesar de Fortunato estar na frente, rapidamente passaria para trás depois do flop virar . Fortunato precisava agora dum ou algum milagre em forma de runner-runner. No entanto, nem o turn nem o river o ajudaram e Fortunato foi mesmo eliminado na 4.ª posição levando para o Algarve €5,458.
UTG, Diogo Mota fez raise all-in de 1,045,000. A ação rodou em fold até Guilherme Ferreira que olhou para Mota e disse "Acho que tenho ases". Olhou para as cartas e disse, "É, é call" e virou !
Mota tinha e estava em apuros.
A board não trouxe qualquer surpresa e Mota foi mesmo eliminado na 5.ª posição levando para casa €4,435.
No botão, Ricardo Dias abriu a ação com raise para 125,000 fichas. Imediatamente à sua esquerda, na small blind, Luís Almeida respondeu com 3-bet para 300,000. Depois da big blind fazer fold, Dias pensou e acabou por fazer raise all-in ao qual Almeida respondeu com insta-call all-in.
Almeida
Dias
Almeida partiu na frente e evitou os dois outs de Dias na board garantindo o double up para 3.4 milhões. Dias desceu às 2,500,000.
Renato Azevedo abriu o pote com raise para 180.000 em middle position e viu Sandro Fortunato anunciar re-raise all in na small blind.
Guilherme Ferreira (BB) “pensou” um bocado, mas na verdade estava apenas distraído e fez rapidamente fold quando se apercebeu que era a sua vez de jogar.
Renato ficou visivelmente alterado e pediu um minuto para pensar, usou mais do que esse tempo e acabou por fazer call (~900k) com .
Sandro virou e ficou nitidamente surpreendido com o tempo necessário para ser pago.
UTG, Luís Almeida fez raise para 110,000 fichas. A mesa rodou em fold até à big blind, onde Ricardo Dias fez call.
Flop
Depois de Dias fazer check, Almeida fez c-bet de 150,000. Call de Dias.
Turn
De novo, Dias fez check-call a uma aposta de Almeida. Desta vez, 300,000.
River
Pela terceira vez, Dias fez check e Almeida, depois de quase dois minutos a pensar, acabou por fazer all-in de 1,500,000 fichas.
Dias começou por perguntar quantas o adversário tinha, pensou, pensou, franziu o sobrolho dezenas de vezes, perguntou com quantas Almeida tinha começado a mão e, depois de quase 5 minutos a pensar, acabou por, frustrado, atirar as cartas para o muck e deixar o pote de mais de um milhão que estava no meio do pano para Luís Almeida que subiu às 2,500,000.
O que cada um dos jogadores tinha, fica precisamente, guardado para eles.
Ricardo Dias, UTG, abriu a ação com raise para 105,000 fichas. Imediatamente à sua esquerda, Rui Venceslau respondeu com 3-bet para 225,000.
A ação voltou em fold a Dias que, depois de pensar cerca de dois minutos, respondeu com all-in. Venceslau olhou para o adversário, pensou uns segundos e fez call all-in.
Venceslau
Dias
Venceslau estava na frente mas não por muito tempo. O flop deu a liderança ao seu adversário e o turn e river fecharam a mão melhorando ainda mais a mão de Dias. Venceslau foi eliminado na 6ª posição, o que lhe valeu €3,139.
não superou o par de quinas de Renato Azevedo e ficámos a conhecer os 10 finalistas. Na frente da classificação estava por esta altura Ricardo Dias com 1.850.000 fichas.
não trouxe surpresas e Ricardo Dias conseguiu mesmo dobrar a sua stack para 4,000,000 de fichas.
do adversário. 
ou algum milagre em forma de runner-runner. No entanto, nem o turn 
nem o river 
o ajudaram e Fortunato foi mesmo eliminado na 4.ª posição levando para o Algarve €5,458.
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e estava em apuros.
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eliminou Azevedo.
deu a liderança ao seu adversário e o turn e river 
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