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Poker2Nite Entrevista com Joe Sebok e Scott Huff: Parte 2

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Michael Friedman/Daniel Cordeiro
5 min. de leitura
poker2nite

Já conheces a parte 1 desta entrevista com anfitriões do programa Poker2Nite, Joe Sebok e Scott Huff . E porque não gostamos de quebrar as nossas promessas, aqui vai a segunda parte da entrevista.

Esta questão é para o Scott. Tens andado na industria do entretenimento há algum tempo e trabalhaste fora do poker. Tens alguma noção da pressão e sabes como indicar o caminho à tua equipa?

Huff: Na verdade não. Apenas quero fazer um bom trabalho. Todos nós queremos fazer algo com qualidade. Não posso ditar se as pessoas se importam com poker ou não. Não posso mudar isso, mas temos de fazer o melhor que conseguirmos para atrair mais gente para o jogo. Vamos utilizar as ferramentas que temos e combiná-las com as notícias e personalidades interessantes do jogo. Não penso que o nosso sucesso dependa exclusivamente do nosso trabalho. Apenas podemos fazer a nossa parte e esperar que as pessoas gostem do produto final. Foi sempre um trabalho de equipa e assim continuará a ser. Esta é obviamente, uma excelente oportunidade.

O que vai o programa ter para atrair diferentes audiências como o fanático de poker e o entusiasta casual?

Sebok: Esse é o maior problema. Acho que não temos isso completamente definido ainda. Precisamos trazer gente para o poker e que percebam que nós entendemos o jogo, e que não somos simplesmente uns novatos nisto. Andamos cá há algum tempo. Mas ao mesmo tempo, não podemos alienar aqueles que não estão familiarizados com o jogo. Gostava de ter uma resposta fácil para te dar, mas infelizmente, como aprendemos ao longo deste tempo a trabalhar como media de poker, é difícil cativar uma audiência. Temos de manter os fãs de poker ligados fazendo perguntas com sentido, mas ao mesmo tempo, não podemos tornar as coisas muito complicadas ou perdemos aqueles que não estão tão familiarizados com o jogo. Esta é a nossa verdadeira tarefa. Será um desafio semanal muito difícil mas teremos de conseguir dar a volta.

Huff: Honestamente, tenho esperança que isto corra como queremos, os fãs hardcore irão provavelmente seguir o programa simplesmente pelo facto de nunca terem visto nada como isto até hoje. Mesmo fazendo coisas periféricas em algumas semanas ou apenas baseado em personalidades, e não em estratégia, poderá deixar os mais fanáticos contentes . Não há muitas opções de entretenimento para os fãs hardcore por isso esperamos fornecer conteúdo que mantenha toda a gente interessada. Espero que, mesmo mantendo as coisas básicas por vezes, ainda assim os jogadores mais sérios se sintam atraídos. Temos sorte em as World Series of Poker, ESPN e a World Poker Tour estarem a trabalhar em conjunto com o programa, dando-nos acesso às filmagens e às personalidades. Iremos também ter a oportunidade de filmar em algumas ocasiões, por isso não ficaremos aquém no que toca a bons vídeos para manter os espectadores entretidos.

Como é que o trabalho em equipa por tanto tempo te preparou para esta oportunidade?

Sebok: Não preparou. Tecnicamente, não trabalhamos com muita frequência em rádios nos últimos anos apesar de sermos os responsáveis pelo aparecimento do poker na rádio.

Huff: Não temos química. Nenhuma.

Sebok: Concordo. Não temos química pessoal.

Huff: Não sei o que isso quer dizer.

Sebok: Estamos a tentar voltar a trabalhar como equipa e encontrar o necessário para manter os conteúdos divertidos. Obviamente isso aconteceu rapidamente quando trabalhamos juntos nos tempos do Circuit pois ficamos habituados a trabalhar juntos. Estou entusiasmado por trabalhar com este grupo outra vez.

Huff: Já sinto saudades do Gavin (Smith).

Sebok: É engraçado. O Huff fez uma petição para o Gavin ficar com o meu lugar ma eu já ca estava por isso não havia nada que ele pudesse fazer. Penso que estamos todos entusiasmados por voltarmos a trabalhar juntos outra vez. Ter a equipa junta outra vez e ter o (Joe) Stapleton a organizar o programa será óptimo para nós. Uma das coisas que tem sido tão entusiasmante acerca deste projecto é que temos a hipótese de continuar a trabalhar com as mesmas pessoas e torna-nos mais fortes. É satisfatório dar o passo seguinte e continuar a trabalhar com as mesmas pessoas.

Huff (brincadeira): Acho que vai ser difícil voltar a ter uma química com o Sebok outra vez. Penso que será interessante ver como a coisa vai desenvolver. Será completamente diferente da rádio. Será um desafio. Penso que somos ambos bons em expressar os nossos pensamentos completos como podemos ver pelas nossas respostas ridiculamente grandes durante esta entrevista. Vai ser difícil manter-nos focados e calar-nos em apenas 22 minutos. Vai ser uma nova habilidade para aprendermos. Segue-nos às quartas-feiras à noite para saberes se conseguimos.

Qual foi a vossa parte preferida no processo de montar o programa?

Sebok: Nada até agora. É realmente stressante, e para ser honesto, apesar de as compras de fatos terem sido espectaculares. Não penso que essa tenha sido a número um. Mas vendo bem acho que ainda não há número dois, mas saberemos quando tivermos o primeiro programa terminado. Tem sido interessante ver como as coisas correram até agora. A televisão é tão complicada, muito mais complicada do que esperava. Posso ter muita experiência em rádio e media, mas isto é definitivamente mais difícil. Existem tantas coisas às quais tens de prestar atenção. Seja o Stapes na escrita ou a construir o estúdio, há tanta coisa para fazer que se alguém deixar cair a bola, este projecto pode desfazer-se. Estou a aprender muito enquanto vamos avançando. Tento manter a mente aberta e fazer um bom trabalho.

Huff: Eu suporto a ideia das compras de fatos. Há tanta coisa para fazer na TV. Não é a mesma coisa que fazer uma gravação para a rádio desde o Bellagio ou de um verdadeiro estúdio. É divertido ter algumas destas coisas fora de controle. Como disse o Seebs, não estamos a construir o estúdio ou a produzir o programa. Há pessoas que têm esses papéis, assim ficamos livres para fazer o que fazemos melhor.

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Michael Friedman/Daniel Cordeiro

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