Revista "Time" Revê o Poker Num Artigo Recente
Uma das instituições jornalísticas veneradas nos EUA, Time Magazine, saiu recentemente com um artigo onde abordava a questão dos jovens jogarem poker.
Na revista de 2 de Outubro, Time tem um artigo intitulado "Parents For Poker" ("pais para o poker") por Nathan Thornburg, que conta a história de um adolescestes que é incentivado pelos seus pais a jogar poker a dinheiro com os amigos. A sua lógica, é ensinar ao filho muitas coisas para além de como jogar poker. Enquanto joga, o filho aprende valores interpessoais muito valiosos, matemática, lógica e capacidades de observação. Os pais também ficam mais descansados porque sabem onde está o seu filho, e as despesas inerentes a esta actividades são menores quando comparadas com outras.
O artigo olha para o que os pais estão a fazer e apresenta as duas versões da história, admiravelmente. É citado o livro "Theory of Games and Economic Bahavior" (teoria dos jogos e comportamento económico) de John von Neumann e Óscar Morgenstern como grande base de justificação do que estavam a fazer era o correcto. O artigo também aponta para a ligação que o poker tem com outras práticas de "combate" através da história do homem e de como ensina os adolescentes a serem adultos.
Também é apresentado o lado negativo. Thornburg trás à memória a recente sentença de um estudante de Lehigh University que roubou um banco para pagar as dívidas do seu jogo online, e apresenta estudos de respeitadas organizações. A recente convenção "National Council of Problem Gaming" foi extremamente focada no jogo dos jovens, de acordo com o artigo, e Jeffrey Deverensky, co-director da McGill University Youth Gambling Research Clinic (que falou na convenção), aponta muitos potenciais problemas que podem provir do jogo por parte dos jovens e de como a publicidade está focada para atrair os jovens.
Deverensky pára quando se fala em banir o jogo. Parece ter opções sólidas de educação para os jovens, que lhes mostra as odds do jogo a longo prazo em vez da pura proibição ou abstinência desta actividade. O artigo aponta para o programa que New Jersey tem desenvolvido como jogo responsável, que está à disposição dos alunos no sistema escolar (outros estados também tomaram a mesma decisão). O problema é que os programas relacionados com gravidez precoce, droga e álcool, têm uma maior prioridade que o do jogo.
Thomburg e Time Magazine têm de ser condecoradas por apresentar um tema muito delicado de uma maneira credível. No final do artigo, Thomburg demonstra uma interessante dicotomia no comportamento dos rapazes adolescentes. Depois de falarem, rirem e brincarem nas mesas de poker, os jovens dão um intervalo e jogam jogos na televisão. Toda a camaradagem e discussões desaparecem, uma vez que desenvolvem grunhidos e pouca interacção enquanto jogam. Embora o artigo deixe o leitor escolher a opção do dilema do jogo dos adolescentes que jogam poker, talvez caiba aos pais tomarem a decisão correcta.
Para ler o artigo completo, certifique-se que compra a revista de 2 de Outubro da Time Magazine ou leia-a em time.com
Nota Ed: Porquê ler revistas se pode estar a jogar online na PACIFIC POKER?