Quando cheguei à mesa 6 a board mostrava e Roberto Machado pensava.
Segundo me contou Julio Silva, Machado abriu o pote com raise para 800 e recebeu call de Pedro Rafael no cutoff e Miguel Maia na big blind.
No flop Machado apostou 2.000 e viu Rafael fazer raise para 4.000, fold de Maia e Machado completou. No Machado turn fez check/call a 7.500 e no river fez check/fold a shove.
Fran Prieto entrou em limp no pote e o mesmo fez Alvaro Fernandez, Rafael Martins optou pelo raise para 700 e Carlos Fernandes jogou em call na big blind.
Prieto e Alvarez fizeram call e o flop foi , Fernandes apostou 1.200 fichas e só Fernandez continuou em jogo. O turn foi um e Fernandes liderou o pote com uma aposta de 2.000 fichas, Fernandez encostou 20,900 fichas ao centro da mesa.
Fernandes falou bastante e acabou por fazer fold a .
Jogava-se o turn da board e o pote de 5500 fichas era disputado por Luís Lopes (SB), Álvaro Andrade (BB), Rafael Ferreira (BTN) e Mário Costa (HJ).
Depois de ver ação chegar a si em check, Ferreira colocou 1000 fichas no meio. Call de todos os seus oponentes.
River
De novo, a ação rodou em check até Ferreira que voltou a apostar. Desta feita, 2500 no meio. Lopes e Andrade fizeram fold e, calmamente, Costa fez call. Depois de esperar que Ferreira virasse o seu , ainda mais com mais calma do que a com que fez call, Costa virou um e depois um para flush que batia os dois pares do adversário.
Quando cheguei à mesa já tudo estava decidido mas Nelson Ribeiro contou-me o que se passou.
Tiago Marques, UTG, foi all-in das suas últimas 7550 fichas e, depois da ação chegar em fold a Ribeiro, este isolou da small blind. A big blind fez fold e foram viradas as cartas.
Marques
Ribeiro
Ribeiro estava na frente e ainda mais na frente ficou depois do flop virar . Marques precisava de runner-runner para vencer a mão mas ficou decidido no turn . O river trouxe outro mas nada podia mudar e Marques já estava a caminho da porta de saída deixando Ribeiro com cerca de 53,000 fichas.