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Inside Gaming: Caesars ataca a Ásia, novas leis na Dinamarca e mais

Inside Gaming: Caesars ataca a Ásia, novas leis na Dinamarca e mais 0001

Yup, a Full Tilt implodiu e o mundo continua a girar. Foi uma semana preenchida para o Inside Gaming. O Caesars dá o primeiro passo no mercado chinês, com a construção de um resort sem casino, mas consegue finalmente estabelecer a marca na maior economia emergente do mundo. Imagina que o mundo do jogo é um gigante mapa 3D de Risco. Na próxima semana cobriremos os planos do Sands para Kamchatka. Noutro lado do mundo, os dinamarqueses vão ter novas regulamentações para o jogo online e os visitantes de Las Vegas vão poder fazer apostas desportivas do seu quarto de hotel.

Caesars começa construção do primeiro de 25 resorts, sem jogo, na China

A Caesars Entertainment Corp. está finalmente a entrar no mercado da Ásia-Pacífico. O gigante norte-americano apresentou-se ao Oriente com o Caesars Palace Longmuu Bay, em Hainan, China, na semana passada. O luxuoso resort não incui casino, que não são legais na China continental. A empresa já informou que a sua nova divisão, a Caesars Global Life, planeia implementar 25 hoteis e resorts na China, durante os próximos cinco anos.

A única propriedade do Caesars em Macau é um campo de golfe, sendo assim a única dos grandes operadores em um casino na ex-colónia portuguesa. A companhia intencionava desenvolver um casino e um hotel apartir do campo de golfe, mas nunca conseguiu as licenças necessárias por parte do governo chinês. Ao contrário da MGM International, da Las Vegas Sands e do Wynn Resorts, o Caesars não tem tido a possibilidade de contrabalançar a quebra do mercado norte-americano com o mercado Asiático.

Nesta altura, os departamentos de justiça da China e dos Estados Unidos estão a escrutinar a lei que permite obter concessões em Macau, tendo parado de as fornecer, num mercado já saturado de grandes marcas de Las Vegas, e onde é agora muito complicado de entrar.

"O Caesars Palace Longmu Bay irá estabelecer uma fasquia de luxo global na China e criar fundações para a expansão da marca pela região da Asia-Pacífico, onde a nossa marca e reputação é já uma valiosa mais-valia"

, afirmou Gary Loveman, Presidente e CEO do Caesars.

O Caesars Global Life é uma forma de competir, sem competir, e de familiarizar o mercado asiático com a marca. A empresa refere que a sua nova divisão irá "desenvolver e gerir város hoteis, resorts, residências, villas e destinos de entretenimento, tudo de luxo, pelo mundo fora", mas a sua casa partida é claramente a China, o coração da economia Asiática (pelo menos para já). Índia será o próximo alvo, com projectos já delineados para Delhi e Mumbai.

Com um custo de $473 milhões, o Longmu Bay Resort terá 1.000 quartos, dois anfiteatros, restaurantes de luxo, 36 buracos de golfe, marina, spa e lojas. o Caesars conta com a parceria da Guoxin Longmu Bay Investment Holding Co. Ltd., que está a investir $5.6 biliões num complexo de 2 milhas quadradas em redor do resort. Esta empresa também já financiou 13 outros hoteis de cinco-estrelas. O Financial Post descreveu Hainan como o "Hawai da China". É formado por 200 ilhas no Sul da China.

Lê mais sobre o tópico com o comunicado de imprensa do Caesars noCasinoCityTimes.com. Vê tambêm uma história Bloomberg sobre outro massivo investimento na Ásia, com a Universal Entertainment Corp. a investir $2 biliões num casino nas Filipinas.

UE aprova decisão da Dinamarca de baixar a taxação sobre o jogo online e a oferecer licenças

Os reguladores da União Europeia aprovaram a nova lei de jogo online da DInamarca, na semana passada, depois de investigar o tema após queixa da empresa que detinha o monopólio do jogo naquele país. Os operadores online consideram que esta decisão pode ser um ponto de viragem porque permite que os Estados membros da União possam oferecer taxas mais baixas para o jogo online do que as que são vigentes para o jogo ao vivo. A lei levantou algumas das restrições para o jogo na Dinamarca e reduziu a taxa sobre o jogo online.

A Dinamarca ainda aplica pesadas taxas, retirando 20% dos ganhos do jogo online e 75% dos casinos ao vivo e casas de apostas. Um lobby da indústria do jogo europeu referiu que o abaixamento das taxas para o jogo online era necessário para que os sites possam competir com concorrência estrangeira, que mesmo não sendo permitidos na Dinamarca estão a apenas "um clique de distância".

Com o novo enquadramento legal, os sites podem candidatar-se para licenças de apostas desportivas, jogos de casino e poker. O Estado irá manter o monopólio da lotaria. O tiro de partida para as novas licenças será a 1 de Janeiro de 2012. A Betfair apoiou a decisão e já referiu que irá pedir uma licença. "A nova regulamentação da Dinamarca é um excelente exemplo de uma legislação dos tempos modernos para o jogo online deveria ser em toda a Europa." afirmou o site de jogo online.

A UE afirmou que"a decisão da Comissão estabelece que a taxa mais baixa para o jogo online é de facto uma ajuda estatal, mas que é compatível com as regras da UE, porque os efeitos positivos da liberalização do mercado são mais significativos do que a distorção da competição que traz a medida." Ei! Passos Coelho! Estás com atenção? A União Europeia considera que a liberalização do mercado de jogo online tem efeitos positivos.

O Reino Unido já tem taxas mais leves para o jogo online, tal como Espanha, Grécia e a Alemanha se preparam para fazer o mesmo. A Dinamarca propôs estas novas regulamentações em 2010, mas a Danish Slot Machine Association e um lobby dos casinos ao vivo entregaram uma queixa à UE, defendendo que a proposta daria uma injusta vantagem para as companhias de jogo online.

Para mais detalhes, consulta aReuters.

Joga no quarto de hotel, se estiveres em Las Vegas

Alguns vão a Las Vegas pelas vistas, pelos espectáculos e pelas lojas. Outros vão para jogar, jogar, jogar e... jogar mais um pouco. Se fazes parte deste último grupo, agora nem do quarto de hotel precisas de sair. Os resorts de Las Vegas irão permitir que os seus hóspedes joguem apartir do próprio quarto, através de um dispositivo móvel desenvolvido por companhias como a Cantor Gaming. A Nevada Gaming Comission aprovou o in-room gaming na passada quinta-feira. A Comissão reveu os regulamentos para convencer o Gaming Control Board que conseguem assegurar o cumprimento das leis de jogo, antes de poderem abrir novas áreas ao mobile gaming. As regras do Nevada já permitem jogo pelo telemóvel em áreas públicas como restaurantes e piscinas, com a Cantor a operar com vários casinos da Strip.

A principal preocupação é afastar os dispositivos de jogo das mãos dos menores. Mark Lipparelli, Presidente do Control Board, referiu que os jogadores serão obrigados a utilizar sistemas biométricos de identificação ou algum tipo de password de alta-tecnologia. "Estou seguro que a nossa companhia irá conseguir fazer isto melhor do que os outros", afirmou.

A Cantor irá, provavelmente, pedir licenças para a tecnologia in-room para o M Resort, o Hard Rock, o Tropicana, o Cosmopolitan, o Venetian and Palazzo e para a Plaza, na área mais histórica.

OVegasInc.com tem mais informação.

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Silvia Almeida

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