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Mulheres em Foco: O Que Querem as Mulheres do Poker

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Na semana passada o Caesars Palace organizou a última série de eventos do WSOP Circuit. Eu estive presente e joguei o evento feminino com um buy-in de $330. 169 jogadoras, incluindo profissionais como J.J. Liu e Barbara Enright, participaram. A Barbara fez uma recuperação incrível e acabou por ganhar o evento. Parabéns!

Durante este evento, e como costumo fazer, aproveito a oportunidade para falar com as senhoras para falar sobre o poker em geral e sobre o seu jogo. Algumas estão satisfeitas pela forma como estão a jogar, algumas descontentes com as mudanças que o jogo tem tido, e outras ainda não têm qualquer interesse nos assuntos relacionados com o poker.

Fiz duas perguntas ás jogadoras: "O que é que pretendem do poker? E em segundo, o que acha das alterações feitas no WSOP nomeadamente a alteração da mesa final?"

Tana, de Oklahoma disse, "Gostava de ter um jogo perfeito. Sem cometer erros dos quais não pudesse recuperar. Gostava de entrar numa sala de poker e que alguém dissesse, "Hey, é a Tana Washington." Tana é obviamente uma perfeccionista em relação ao seu jogo, e procura subir de nível.

E relativamente ás mudanças actuais no poker para o publico em geral? Cary da Pennsylvania respondeu, "O que quero do meu jogo é que possa ser desafiado cada vez mais, de forma a poder melhorá-lo aumentando o desafio. Sou uma pessoa muito competitiva." Estas senhoras não jogam exclusivamente eventos femininos. Estão constantemente a tentar superar os seus limites para tentarem levar o seu jogo ao próximo nível. A relação que as mulheres partilham nos torneios de poker, parece ser mais ao nível social, comparativamente com os homens. Quando as mulheres entram na sala, olham ao redor, dão abraços, felicitam-se e partilham experiências de poker. Apenas quando se sentam para jogar é que começa a verdadeira competitividade.

London da Califórnia disse, "O aspecto social do poker tem sido tremendo para mim. Já conheci mais amigos no poker do que em toda a minha vida. O poker abençoou-me com os mais simpáticos e generosos amigos que poderia pedir. Mudou a minha vida." A ligação entre mulheres na parte negocial do poker funde-se com as relações que elas têm enquanto jogam poker.

O mais recente anúncio pelos oficiais do WSOP na semana passada foi a fonte de frenesim nos fóruns e nas salas de poker. Se o objectivo era despertar o interesse e a especulação sobre o evento, então conseguiram-no! Cheryl de Maui, Hawaii, disse, "Se as alterações feitas mudaram a minha vontade de jogar? Absolutamente! Mais que nunca quero fazer mesa final. Seria uma excelente oportunidade para uma nova jogadora como eu. Se por alguma combinação de sorte e talento conseguir ultrapassar tantos jogadores, terei então uma excelente oportunidade de ganhar o evento. Em vez de ser atirada aos tubarões e sem preparação, teria meses de estudo e treino. Em vez de chegar como uma desconhecida, com maus patrocínios, teria a oportunidade de ter os meus 15 minutos de fama e fazer negócios lucrativos que me dariam um futuro brilhante." A Cheryl tem todas as qualidades para ser uma jogadora bem sucedida, graças á sua paixão e competitividade pelo jogo.

O lado oposto de jogar na mesa final em Novembro foi também comentado. Debbie, do Colorado, provavelmente uma das que mais falou sobre este assunto, disse, "Existem muitas razões para que eu entenda que foi uma má ideia. Devido á minha carreira e ás minhas finanças, não sei como reagiria o meu patrão ás noticias de que teria de tirar outra semana para jogar a mesa final. A economia não me permite luxos de me afastar do emprego totalmente. Não apenas isto, mas este atraso também cria bases para collusion, acordos, treinadores, e perda do 'momentum'. Também questiono que tipo obrigações como finalista estaria sujeita com a ESPN e a Harrah's. Terei alguma vantagem injusta, ou a minha integridade e reputação como jogadora de poker será protegida, e como se consegue isso? Estava muito mais satisfeita com o sistema dos anos anteriores."

A maioria das mulheres vê-se como jogadores de poker, e não, mulheres que jogam poker. São apaixonadas e competitivas á medida que passam dos torneios femininos para eventos abertos. O mercado feminino está a crescer. Provavelmente um terço de todos os jogadores online são mulheres, e ratio de participação feminino nos jogos ao vivo cresceu desde o ano passado entre 15% e 30% na maioria das salas de poker.

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